Durante um ano o Rio
Foi o melhor lugar do
mundo
Não se matou mais ninguém
Nem nos porões do
submundo,
Nos famosos micro-ondas
Não se queimou
vagabundo.
A Polícia foi “bem
fundo”
Impedindo a violência
Há um ano os jornais
Dão só uma ocorrência:
A morte da vereadora
É a última referência.
Toda essa eficiência
Sem precisar de UPP
Criada por Sérgio
Cabral
E o cara do ABC
Só enganou o carioca
E aumentou o jabaculê
Jornais fazem dossiê
Para projetar Mariele
Torná-la uma heroína
Por causa da cor da pele
Mas o que ela defendia
Hoje o mundo repele.
Porque só ódio expele
Toda a ideologia dela
Esqueceram Mariana
Com toda grande sequela
As mortes em Brumadinho
Que a um povo esfacela.
Corrupção que nos
tutela
Mas heróis verdadeiros:
A juíza assassinada
Nossos honrados
bombeiros
A médica fuzilada
E não qualquer
cachaceiro,
Que roubou nosso
dinheiro
Fazendo-nos de otários.
Quando se descobriu,
Ser do PT um partidário,
Assassino da vereadora
Acabou-se noticiário.
E o Rio voltou ao cenário
De cidade bem violenta
E a morte da vereadora
Deixou de ser uma
tormenta
E não há mais notícias
Lenga-lenga que não se
aguenta.
E nossa imprensa
jumenta
Que interessa aos murinos
Que infestam o País
Não mostrou ter
qualquer tino
No crime contra
Bolsonaro
Mantém silêncio
cretino.
HENRIQUE CÉSAR PINEIRO
FORTALEZA, ABRIÇ/2019 |