Usina de Letras
Usina de Letras
165 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62268 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10379)

Erótico (13571)

Frases (50658)

Humor (20039)

Infantil (5450)

Infanto Juvenil (4776)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6204)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Humor-->Cheirando a gamba -- 06/05/2001 - 09:43 (IZABEL ROSA CORREA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Cheirando a gambá


O velho militar contava e ria, mostrando os dentes amarelados pelos anos de nicotina.

“ Joguei o bicho em cima dele.Foi uma coisa rápida, o bicho se assustou e saiu correndo. Os outros chegaram logo, fingindo não terem visto o que eu fiz.
- Credo, que horror esse cheiro.
- Nossa, será que jogaram alguma coisa no fogo?
- Parece gambá!
Logo todo o acampamento soube do ocorrido e entrou na brincadeira.
- Nossa, o Tenente Bueno está tomado de uma fedentina! – dizia um em voz alta.
- Com certeza foi gambá! – afirmava o outro.
O Tenente, depois de três banhos na água gelada do rio, não conseguia manter o bom humor;
- Vou me vingar do velhaco do Tenente Ramos. Ele não perde por esperar.
E lá se foi tomar mais um banho.

Logo o capitão mandou um soldado chama-lo. Depois de mais um banho, ele foi.
O capitão, avisado a tempo, assim que ele entrou na barraca reclamou:
- Credo Tenente, de onde está vindo esse cheiro?
- Desculpe Capitão, com sua permissão preciso sair um pouco.
Tomou outro banho. Eu rolava de rir.
Contamos os banhos, oito no final.
Sob a ameaça de punição, fui obrigado a confessar ao Bueno, que o bicho que joguei nele era apenas uma raposa que caíra numa armadilha e que o resto foi simples armação.
Até hoje ele não fala sobre a história. Aliás, nunca mais falou comigo.”

Coisas de quartel.





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui