Céus comprados em lojas
Paulo Nunes Batista
pnbpoeta@brturbo.com.br
Há, sempre alguma coisa, ainda a ser feita,
Na senda espiritual da evolução
Do plantio afinal, surge a colheita
Ninguém é puro, se lhe houver senão.
Em todo andar a queda nos espreita
Se existe a Luz, existe a escuridão
Ninguém, jamais, sentou-se à mão direita
Do Pai, sem que existisse a esquerda mão.
Cada um de nós é fruto de si mesmo:
Quem vive procurando o céu, a esmo,
Sem procurá-lo no seu coração
Não acha o céu, céu mesmo, da Verdade
Embora encontre céus, em quantidade
Nas sendas tortuosas da ilusão.
Anápolis-GO-, 28-9-2007
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