Na praia de Copacabana, o pinto sentado no banco da prasa, fuma enquanto olha o mar. O vento frio bate-lhe na pele. Sente-se so comom jamais sentira-se. Em breve teria que vender seus quadros na na rua. Suas varias exposisoes , estudos e viagens de nada adiantaram.
Nao sentia-se fracassado, mas traido.
Então era somente aquilo a despeito de todo sonho de grandeza que tivera
que a vida lhe reservava? Daria, vendendo na rua sua arte, para s
sobreviver?
Viu uma menina morena e pobre passando e sentiu-se solitário.
Sim. Viver e´ganhar o pão. O resto e´metafísica.
Assim que pintou um belo pao de trigo sobre uma natureza morta, sentindo-se
profundamente alimentado. Faz dois anos que o expoe na
prasa publica. Ninguem percebeu sua catarse muda.