Goliardos da Internet, emos são
Coroinhas, oh, sempre atormentados
Voluptuosos, nos quartos fechados
Na revista Playboy, o seu condão
Bufões operísticos, emos são
Detrás de suas mesas, sempre irados
Ouvindo Pitty, Fresno, enciumados
Das franjas, moicanos de salão
Filósofos de quintal, emos são
Atracados a seus tomos, pesados
Que lêem no seu ritmo temporão
Até, enfim, serem desmascarados
De empáfia juvenil, emos são
Feito pavão, eivados, recheados |