Oi amor, aqui estou eu novamente.
Como já é uma tradição eu te escrever um carta quando você está em exílio profissional, aqui estou eu novamente. Meio sem jeito, cheio de inspiração e completamente tomado pela saudade.
Mas como saudades? Não estamos acostumados em nos vermos somente de finais de semana? Eu pensava que sim. Enganos de uma mente que não pensa com o mesmo amor do coração. É... Esse coração, que sente você aqui. O meu conforto.
Ouço baixinho uma canção do mestre Cartola, mais conhecido como a saudosa “velharada”. O copo de café me acompanha a cada estímulo em frente do computador. Pensamento em você, somente em você. Vejo-a sorrindo, dançando, me abraçando. Beijos, olhares e um venenoso perfume que me deixa em coma profundo. Sonhando nos traços de seu corpo, repousando em seu colo quente e acolhedor. É uma viagem, um loucura...
Pois bem. Amanhã é o dia do seu retorno, mas ainda não será o dia do nosso (re)encontro. A nossa dedicação nos faz pessoas conscientes em nos aperfeiçoarmos em nossas atividades em busca de um único bem comum para nós dois: o nosso futuro, que com certeza, será promissor.
Então, seguraremos as saudades até sábado. Mas não me venha com histórias que não poderei te abraça-la, te beijá-la! Se tentar resistir, vou persistir até você desistir. Tente e comprove!
E para que você venha preparada e transbordando de amor, só quero que saiba que mesmo a pouca distância, a sua falta é sentida. Coração não fala, mas sente. E, quem cala, consente. Muito!
TE AMO...
(Marcel Agarie – 04/09/03 – 00:29h)
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