Quando de tanta ausência,
Surgir à forma do desespero.
Peço ao tempo a clemência,
O termo certo do exaspero.
Que resgate desse horizonte.
Toda vontade de ver o tanto.
Para Ter o amor distante,
Aos olhos, envolto em pranto.
Pois de ansiedade me cubro.
Na forma dessa saudade.
No calor do coração rubro.
Que me aquece a lembrança.
De quanto já tive por vontade,
O prazer da viva esperança.
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