O Poeta do Eu
Adauto Ramos*
A inda sopra por estas plagas
U ma brisa suave neste silêncio
G erando a musicalidade de um poema,
U ltrapassando os idos do Pau d’Arco,
S orrateira como a inspiração
T razendo do Poeta para o agora
O s seus amores e suas quimeras.
D o Engenho das suas recordações saído
O nde as mágoas e sonhos cantava
S ob a sombra do seu Tamarindo.
A tormentado, febril, em terras longínquas,
N os últimos momentos da existência
J unta as forças, trêmulo e dita
O derradeiro soneto, em despedida...
S uspirando, retorna ao pó o Poeta.
Cafundó- Sobrado_PB abril de 2001
(*) escritor, poeta, pesquisador, genealogista paraibano. Autor de livros e plaquetes. Residente em João Pessoa-PB.
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