O boto
Ele não é gente, mas dá comida ao indigente,
Ele enche a barriga do turista,
Enche de alegria o surfista.
Se algo ou alguém lhe fere,
A tristeza e a raiva me digerem.
Marusca, Juscelino e Pelé,
Trazem tainhas aos nossos pés.
Como é linda a pesca com a sua ajuda,
O nativo e a moça bonita lhe saúdam.
Viverá para sempre, no nosso coração está a crescer,
Eu vou embora quando não puder mais lhe ver.
|