MOÇA, MULHER.
E O SOL SEMPRE APARECE DE NOVO,
DANDO A ANGÚSTIA O SEU MERECER.
AÍ O SER RESPLANDECE EM RENOVO,
MIRADO NESSA LUZ, QUERENDO VIVER.
E TU QUE OUTRORA , FRÁGIL, JÁ PADECIA,
VÊ NESSE TÚNEL ESCURO, A AMADA LUZ.
ROMPE UMA AURORA NA PAZ DA MAGIA,
SOB OS CUIDADOS TÃO TERNOS DE JESUS.
EU VI A MOÇA AMADA TÃO TRISTONHA.
FOI ONTEM, NA FRIEZA DESSA TELINHA.
SUA QUEIXA ERA ESTAR TÃO SOZINHA,
POIS, AGORA, COM O AMOR ELA SONHA.
EU A DISSE QUE JÁ PODIA CONTAR COMIGO,
MESMO QUE NÃO FOSSE MINHA MULHER.
E ELA ME CONFERE A MEDALHA DE AMIGO,
POUCO SIM, MAS, DE MIM, É O QUE QUER.
VÊ-LA SOB O SOL, ESPANTANDO O MEDO,
CRESCENDO COM CADA DOR QUE TE VEM,
É O MISTÉRIO PROFUNDO, É O SEGREDO,
QUE OS ESPECIAIS RECEBEM DO ALÉM.
MOÇA, SEI QUE ESSE SOL TE FAZ MAIS FORTE,
MAS, AINDA QUERIA APRESENTAR-TE A LUA.
CALO PORÉM, PRA SEGUIRES O SEU NORTE,
SABENDO, QUE PRA MIM, SUA ALMA É NUA.
METIDO A POETA
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