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Artigos-->Quando o "pop" ainda era do mal -- 14/03/2001 - 04:43 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Pop Art. US/UK Connections, 1956-1966"



j. e. (DIE WELT online, 10/03/2001)

Trad.: zé pedro antunes



Vamos refletir, uma vez mais, sobre esta palavra engraçada: pop. Nos últimos anos, em todas as partes dos cadernos culturais, o seu uso foi de tal forma inflacionário, que, com o passar do tempo, ninguém mais sabe o que afinal de contas essa palavra significa. Thomas Mann é pop, porque os Buddenbrooks são a novela da hora. Mozart é pop, porque as suas músicas são tão bonitas da gente acompanhar cantando. Tudo é pop - até a música pop dos nossos dias, porque ela, como se sabe, também é arte.

Como faz bem mergulhar meditativamente no suntuoso catálogo publicado por ocasião da exposição no Menil Collection em Houston. O volume "Pop Art. US/UK Connections, 1956-1966" (Hatje Cantz Verlag, Ostfildern. Englisch. 264 S., 78 Mark), com suas reproduções e ensaios abrangentes, conta a história de uma época em que essa palavrinha ainda representava uma provocação: pop. Tomando como ponto de partida a exposição "This is tomorrow", que, em 1956, alçou ícones dos hit parede, astros de cinema e coisas triviais de consumo cotidiano à categoria de arte, o volume persegue os caminhos da arte pop, da Inglaterra até Nova Iorque e Los Angeles. O catálogo é de uma beleza muito especial, porque, uma vez mais, ele nos reflete, além de esclarecer, numa orgia colorida, que houve um tempo em que os articulistas dos cadernos culturais ainda tinham de lavar a boca com sabão depois de pronunciar essa palavra engraçada: pop.



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