A POESIA, ETERNA NAMORADA!
Sinto-me fraco...
As forças se esvaíram de mim.
O sol desapareceu e de noite só faz sombra.
É que as poesias se foram, e nebulosas nuvens turvam o meu coração.
A guerra me deixa inquieto, mas, Deus que sabe tudo me acompanha com o seu olhar.
A política não me faz bem quanto pensei que ia fazer...
Eu vi que a política cega os homens que enxergam, e não quero perder a visão por inteiro.
E é num momento como esse que eu sou egoísta, e suplico a poesia que volte ao meu coração, e ocupe os meus espaços vazios.
Mas lá no fundo do meu coração à minha alma chora e grita por perdão...
Sempre fui uma pessoa de coragem, mas, sem poesias, a vida corre de rio abaixo sem saber aonde vai desaguar.
Numa casa onde não há poesia, prevalece a ignorância, e não há como negar o péssimo comportamento dos seus moradores.
Que vida sem morada, sem sossego, sem brilho e sem cor.
Estou cansado de lutar braço a braço...
As minhas decepções são de pouca importância, e irrelevantes para muitos, mas ainda penso que posso melhorar.
As derrotas sagram, deixam marcas, porém, as vitórias são frutos do plantio.
O que eu sei é que as ações falam mais do que as palavras...
Um dia desses, ainda vou-me embora. Talvez eu possa encontra a poesia de cabeça para baixo num precipício e precise da minha ajuda.
A poesia é afável para com aqueles que a buscam, a amam, e a faz de eterna namorada.
Não sei se me entendes, mas a única oração que rezei foi à oração do amor poético, que tomei como um cálice de vinho.
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