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Poesias-->PIRANHA DE TAL -- 02/06/2007 - 23:00 (Rose de Castro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Piranha de Tal...



***Esta poesia foi feita para lembrar a dura realidade de uma menina de no máximo 12 anos que vi na Av. Brasil, perto da Vila Mimosa. Sua mãe na esquina, aguardando a grana para tomar “pinga ou cana” e para repartir com o cafetão. Chocante! Seu corpo era pequeno, seios pequenos, olhos vazios, profanados e perdidos. Sua cara de fome, procurava a próxima vítima. Corrompida e prostituída. Vai, Brasil!!!***



Piranha de Tal...



Meu nome é fulana

Sou boa de cama

Traiçoeira na briga

Na luz do dia sou ainda menina

À noite me transformo

Rodo bolsinha

Eu sou a cicrana

Mulher do mal

Sou teu caos



Fulana de tal

Aposto no vil metal

Meu corpo pede ouro

Cédulas verdes

Ou outra cor qualquer

Pra saciar minha fome matar

Beltrana sacana

Prostituta de encomenda

Mulher vulgar



Deito com homens

Fabrico fantasias

Fetiches para fantoches

Sou mulher da vida

Meu nome é piranha

Sou mestre no deboche

Piranha fatal

Meu nome?

Prostituta da rua

Piranha de tal



Rose de Castro

Ghost Writer e Poeta




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