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Discursos-->Kierkegaard, Cioran e Contrera na Mesa Redonda -- 09/10/2002 - 00:47 (Rodrigo Contrera) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Por Rodrigo Contrera

Sim, Deus, posso te ver. Mas te sentir?

De que me vale Paris se o objetivo é o fracasso? Dê uma olhada lá pra fora, e o que você vê? Fracassos andando na rua.

Vejo-a lendo na biblioteca; não deixo de sentir compaixão. Fica sempre no mesmo lugar. O orientador deu-lhe aquela rasteira, mas altaneira ela continua.

Meu pai, quando moço, pecara. Amaldiçoara Deus como Cartola, na música (Sim).

Mas é ele meu óbice. Contra seu nome impedi que meu irmão virasse sacerdote. Iria passar sete anos preso. Só algo de demoníaco poderia estar em mim para cometer semelhante barbaridade.

Canonizaram o Escrivá. Não é necessário mais milagre para nada, sofrimento então é algo absolutamente démodé. Curto meu sofrimento quando sinto afetar meus inimigos que no fundo são os que mais amo.

Muito absoluto, absoluto demais.

Quanto eu, eu demais.

Onde estou? Estou?

© Rodrigo Contrera, 2002.
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