O Profeta Adormecido
A Edgar Cayce, Ivani Ribeiro e Marcos.
O Xamã parece que dorme,
Mas entra num outro mundo,
Haverá outro mundo?
Um mundo em que o nosso é desconforme...
O Guru absorto nos seus sonhos,
Fala dormindo coisas terríveis,
Como podem ser tão terríveis?
E anuncia acontecimentos medonhos...
O Sábio fala de grandes guerras,
Da morte de presidentes e do caos,
Será derrotada a ordem pelo caos?
Das crises que o futuro enfim encerra...
O Profeta Adormecido está em transe ou finge?
Anuncia a crise do clima, do tempo,
Fala até de uma cápsula do tempo
Escondida entre as patas da esfinge...
O Vidente vê o que nos parece invisível,
Mas como se é de fato oculto?
Eis, pois, de fato um poder oculto...
O que agora se nos revela como sensível...
Veja, mestre, a pobre Aime Dietrich,
-Tão parva devido a uma gripe?
=Mas ela sofre da coluna não de gripe!
E isso de fato é cura não fetiche...
=Dê a este, óleo de fumaça, Dr. Kitchum!
-Mas isso é piada de mau gosto!
=Dê-lhe à vontade e a gosto!
E naquela bodega acharás o putirum!
=A este outro, Gerturdes, mande-o que faça
Compressas de óleo de rícino!
-Mas onde se faz compressas de óleo de rícino?
=Pois se não se faz, eis o modo como o faça!
E assim foi o Profeta surpreendendo a todos,
Houve vezes em que errou,
Não foram poucas as vezes que errou...
Alguns o acharam, por vezes, perdido no lodo...
Eis o Mago em busca de tesouros,
Quem sabe por que o não achaste?
Ou se de fato quisera que não o achaste...
Pois que corrompe a alma o brilho do ouro...
O Profeta agora fala dos Atlantes,
De Tuaoi, sua pedra de cristal,
A energia incrível do cristal...
-Quem sabe o que ele fumava de nós distante...
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