Deixo na estrada derradeiros
Rastros inúteis e inatos ao meu
Ser que, estrela se divide,
Espelho se condena, esperança
Se incuba sob uma mórbida
E estranha estátua de carne,
Fútil e frágil como ela só.
Deixo estar, lúcido talvez,
A sonolência que conduz
A sonhos nada férteis e
Ainda assim faço estéreis
Os desejos na certeza de
Que não mais se voltarão
Para ti, que tanto dormi
Para poder encontrar.
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