AGORA, EU SEI!
Paulo Nunes Batista
Tecido dessa teia transparente
o meu manto de leve azul celeste,
como a Graça dos céus todo me veste
na mística Aleluia transcendente.
E me persigo na manhã nascente,
na Certeza, meu Pai, que Tu me deste
de fazer paraíso desse agreste
em que ardo de Angústia de repente.
Eu sei que sou produto de mim mesmo.
Desiludido de buscar-me a esmo,
quando esperava menos, me encontrei.
Asas abertas para o Grande Vôo,
o Pássaro de Luz, eu me abençôo
no hosana do Perdão: agora, Eu Sei!
Anápolis, 17/5/2004
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