PLENITUDE
Paulo Nunes Batista
Seria, essa pletora de saúde,
o êxtase supremo da Bondade?
O raro aroma da Felicidade,
o que se chama, enfim, de plenitude?
Tenho esperança que o meu ser se mude,
nas asas puras da Fraternidade
e, atinja, um dia, a plena Liberdade,
que julgo haver, mas que viver não pude.
Ser imperfeito, limitado, estranho,
cuja dor ancestral não tem tamanho
e, por descuido, finge ser alegre...
A Voz de Deus, dentro de mim, me diz:
Só sendo bom, tu hás de ser feliz...
É provável que a Deus me entregue e integre...
Anápolis, 8/8/2005
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