Amor,
preciso acariciar
a relva do seu peito,
onde debruçava a minha cabeça,
sentindo as suas mãos
afagarem os meus cabelos,
me fazendo adormecer.
Preciso,
do contato íntimo consigo,
do entrelaçar de nossas pernas,
dos seus braços
envolvendo meu corpo,
do nosso delírio de prazer.
Preciso,
sentir o seu cheiro de macho,
do suor do seu corpo
escorrendo sobre o meu.
Mas, sobretudo,
que me condene o mundo,
já que,
da justiça estou à mercê,
preciso,
como do ar que respiro
me dando vida,
preciso muito,
muito mesmo,
de você...
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