Perdido estou eu na imensidão do teu olhar.
Cheio de ternura e mistérios, ele me deixa
livre e viajante pelo universo do amor.
Mais que um dia eu adoeço, sem a fofura
das tuas boxexas. E o teu sorrir suave
me deixa leve e abobalhado, como se nunca
tivesse visto rosa tão rubra e cheirosa.
E creio ser tarde para fugir dessa paixão.
Pois a máquina do meu coração já fotografou-te
sublime.;
Cabe a ti, bonequinha de porcelana, revelar e
aceitar o filme deste amor, ou negar e entregar,
para mim e minha alma, o negativo da minha dor. |