Se eu me mudar para a Lua,
A culpa – agora - é tua!
Me vens como o vento
arrebentando o silêncio,
atirando as folhas,
bagunçando o espaço.
Depois das ausências
recolhes meus nervos.
Me contas segredos,
Refazes pedaços.
Eu creio e arrisco,
abnego, me atiro.
Descanso estas armas
que aprendo a levar.
Quem sabe no brilho
das luas que inventas.;
nas noites agora
que trazes e deixas
eu possa viver, e sonhar,
e rimar.
Quem sabe esta dor
(este anzol que me fere)
por fim me possua
e me torne tão tua
que eu mude pra Lua!!
|