Na noite fria, aconchego
Meus sonhos acalentados
Na ausência de teus braços.
Embala-mos como se fosses
O ramo donde provenho
A raiz onde sustenho
Minha solidão, cansaços.
Que retumbem sons horrendos
Que relampejem os céus
De mil fulgores, que eu
Só na escuridão desvendo
Ninho e zelo, valimento...
A ti, meus sonhos entrego,
Embala-mos nos teus braços!
Almada, Portugal
25/2/2004
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