Esse gargarejo,
Do meu censo prático.
Consuma-se,
No seno e co-seno.
No silêncio da noite.
Sob a lua,
No momento elástico.
Um desvario pragmático.
Quando conceitos e diretrizes,
Deformam-se.
No canto de um ângulo,
Que não canta mais.
Na referência estugada,
De uma luz fugaz.
Precipitando-se na minha insensatez.
Mazela inerente,
Flutuando nesse meu predicativo.
Doendo!
Só para lembrar,
Que apesar da inércia,
Ainda sou gente.
Ainda sou capaz.
De escrever-te um verso,
Mesmo que tu, não o leia,
Jamais...
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