Eu não te falei, John, que a paz não era possível? Agora você fica aí estendido. Vamos! Acorda desse sonho e levanta tua bandeira branca. Levanta daí, amigo! Tenta de novo. Quem sabe dessa vez vai...
Hei, amigo! Já se vão alguns anos e a tua voz ninguém lembra mais. Porque se calou? Vem aqui comigo e canta teus utópicos sonhos. Entoa tua música de novo pedindo a paz. Aquela que você acredita, Aquela que tornou-se velha e vergonhosa. E você fica aí, deitado, porque não se levanta mais? Sabe, amigo, descobri que os homens tem medo da paz.
Você não quer mais lutar. É. Eu entendo. Tudo cansa. Falar cansa. Escrever cansa. Pedir? Cansa demais. A gente cansa de tentar.
Agora te vejo assim. Descansando para sempre. Agora que compreendo. Só existe essa paz. A paz dos olhos fechados e a boca calada, para sempre.
A mão que te acaricia é a mesma que te mata!
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