Nado em versos assentados num
coração púgil...
nadível,
mas acumulando clamores!
Letras embebidas de
sons melancólicos e
abeberados de espera!
Flutuo neste descomposto
cenário oriundo de pingos
cadentes!...dos olhos!
Vivo na lentidão de quem
caminha sem querer chegar
a lugar algum!...
Mas sigo,
disso eu tenho absoluta certeza!
Chego sempre,
embora me permita partir!...
Arrasto e
rasteio tudo que me
causou gotas neste sofrimento!...
Sigo filtrando os males
para bedear meu coração,
novamente,
falando que você não continua
queimando minha face e
nem meu coração!
©Balsa Melo
09.12.06
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