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Poesias-->Paciência- paulo nunes batista -- 28/10/2006 - 17:57 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Paciência



Paulo Nunes Batista





Paciência de vaso sanitário

humilde e necessário

que enfim tudo suporta e que nada reclama,

mas serve – estóica e heroicamente –

a toda (a) gente

com a boa vontade de quem (muito) ama



Paciência de fossa ou de cano de esgoto

que se oculta, se esconde

e às vezes mesmo velho, débil, roto

continua servindo sob o chão

sem perguntar pra que, nem como, ou quando e onde,

mas com presteza, alma, abnegação



Paciência de estrada

que mesmo esburacada,

xingada, maltratada e vilmente pisada

segue na utilitária serventia

sem férias, sem descanso

no suceder da noite após o dia

sempre a ofertar o dorso escravo e manso

no alongado sofrer da rodovia



Paciência de planta ou de animal

de cachorro, de burro ou cavalo ou jumento

que no seu passo lento, ou mais violento,

nos transporta, afinal

servindo a cada qual

conforme a dimensão do seu poder.

E serve, serve sempre, até morrer

sem nada para si nos exigir

Viver para servir, servir por existir

é seu fanal, seu lema

– com dedicada paciência extrema



Paciência de mãe servindo a seu filhote

o leite generoso em perene oferenda

para que o homem aprenda

esta Lição:

A Natureza, paciente e dadivosa,

é fonte inesgotável de DOAÇÃO...



E tu, Amigo, em que é que estás servindo?

Só por milagre mesmo ainda estás vivendo –

e de tudo, dos outros dependendo

como se tudo apenas existindo

fosse para que tenhas existência...



Amigo, Irmão, ama e serve

armado de Bondade, Humildade e Paciência

o vegetal, o animal

como a fazer está o mineral,

que a Lei Cósmica, a Constituição Universal

é – Amar e Servir.

Aprende a fazer isto

como quer o teu Cristo

e se é que algum dia

para os Céus da Beleza e da Harmonia

ainda pretendes ir...



Anápolis, 30/7/2003

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