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Cordel-->ESCLARECENDO A VERDADE -- 28/09/2013 - 14:47 (Benedito Generoso da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ESCLARECENDO A VERDADE

Henrique Cesar Pinheiro
A minha réplica aqui posto
Contestando seu Cordel
Que apreciei e tanto gosto
Você escreve muito bem
Em seu talento eu aposto.

Só que a verdade é preciso
Que se diga e eu vou dizer
Porque eu sendo implicado
Venho aqui me defender
Não de você caro amigo
Que falou mas sem querer.

Eu sou Antônio Dolores
Marido de Carla Dias
E aqui venho repudiar
As fofocas de marias
Essas velhas faladeiras
Que já cuidaram das crias.

Não mais tendo o que fazer
Elas inventam fofocas
No bate-papo com outras
Enquanto estoram pipocas
Nas suas panelas sujas
Encardidas de paçocas.

Na imprensa fui injuriado
Tanto que vou processar
Quem divulgou inverdades
Antes de se inteirar
Do que de fato ocorreu
No recinto de meu lar.

Namorei uma advogada
Atéia e sem religião
Só que eu sou religioso
Um verdadeiro cristão
E assim houve conflitos
Depois de nossa união.

Nós nos casamos na igreja
Eu de terno ela vestida
De branco e de grinaldas
Jurando por toda vida
Fidelidade um ao outro
E o beijo veio em seguida.

Foi pela primeira vez
Que beijei uma qualquer
Pra ela guardei-me virgem
Porque é isso que Deus quer
Conforme o preceito bíblico
Para o homem e a mulher.

Houve porém entre nós
Em plena Lua de Mel
Discussão inoportuna
Sobre o Deus de Israel
Eu com a Bíblia na mão
Ela exibindo um anel.

Disse-me: - Agora exijo
Na cama o meu direito
De fazer amor consigo
Contra todo preconceito
Sou sua e você é meu
Vamos violar o preceito.

Só que era Sábado e eu
Como um bom sabatista
Roguei que ela esperasse
E sem levantar a crista
Nascer o sol de Domingo
Pra eu lhe dar minha pista.

Ela não quis mais conversa
E partiu quebrando tudo
Vociferando que eu
Seria um grande chifrudo
Sem nem sequer esperar
Nosso Domingo sortudo.

Conforme se pode ver
Ela nem viu meu bilau
E aí sem mais nem menos
Por ser de caráter mau
Processou-me na justiça
E me metendo no pau.

Mas eu que sou um fiel
Preciso me confessar
E se Deus me absolveu
Vocês vão me perdoar
Por portar um paladino
Curto e grosso pra variar.

Protesto e vou proclamar
Que injusto fui processado
Mas agora absolvido
Sou pra sempre libertado
Uma vez que a sentença
Já transitou em julgado.

Resta-me aqui esclarecer
Sobre algum mal entendido
Acerca de um baluarte
Causa de tanto alarido
Que não chegou adentrar-se
No santuário proibido.

De fato ele é pequeno
Só que funciona a mil
E de que vale ser grande
Se não aciona o fuzil?
O meu curto é sentinela
Pras mulheres do Brasil.

BENEDITO GENEROSO DA COSTA
benegcosta@gmail.com
Londrina - PR
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