Usina de Letras
Usina de Letras
153 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62216 )

Cartas ( 21334)

Contos (13261)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50610)

Humor (20030)

Infantil (5430)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3304)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->O DIA EM QUE FUI AO CÉU -- 05/03/2003 - 21:10 (JOÃO DE FREITAS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Lá estava eu naquela manhã, planejando as pancadas que iria dar naqueles colegas que gostavam de zombar de mim, coisa das que eu mais fazia na escola.

Subitamente, apareceu uma porção de pessoas, todos nossos vizinhos, e fiquei sabendo que era hora de ir para o céu.

Avisei minha família, inclusive minha irmã mais velha, que estava no tear fazendo cobertor e me disse que iria trabalhar um pouco mais, depois iria para o céu.

No grupo dos que iam para o céu estava o sogro do meu irmão, um senhor muito católico, que fazia uma reunião de oração cada fim de semana alternando entre as residências dos vizinhos. Parece-me que cem por cento da população vizinha eram católicos.

Quando eu já estava esquecido das brigas e começando a caminhar rumo ao céu, caminho que começava com uma montanha ao norte da minha casa, o Sr. António Virgílio, o referido rezador, disse: "O Joãozinho não pode ir para o céu não". Ele era bem conhecedor das minhas tendências para as brigas, o que me fez sentir certo susto, já que ele era também alguém considerado de bom caráter e muito dedicado às coisas espirituais.

Mas, para minha salvação, um outro vizinho muito amigo disse imediatamente: "Não, só Antonho, Deus deu orde dele i, uai!"; ao que o Sr. António não se opós. E eu fiquei feliz nesse momento.

Daí, caminhamos pela íngreme montanha em direção ao céu. E o céu não parecia estar muito distante. Chegamos rapidinho lá.

Parando na porta do céu, nem me lembrava das outras pessoas que foram comigo. Só fiquei observando o ambiente. Havia uma cerquinha de pau a pique, igualzinha a umas que eu via muito pela região, que estava fazendo a fronteira entre o céu e o inferno. Não me lembro das pessoas que estavam no céu; mas via uma pessoas chorando baixinho no lado do inferno. Não vi aquelas chamas que me diziam existir no inferno, nem vi o Diabo. No céu, vi Deus, um homem idoso bem grande assentado.

Em determinados momentos, observei que alguns dos que estavam no inferno saltaram por sobre a cerca e passaram para o lado do céu. Mas eu ficava observando, fora daqueles dois ambientes opostos.

Antes que eu decidisse entrar no céu - no inferno não ia querer entrar mesmo -, eu me despertei.




Se você quiser receber um aviso cada vez que este autor publicar novo texto, basta clicar AQUI e enviar.

Não use esse link que aparece acima do texto e depois do link do currículo;
Porque esse serviço agora está funcionando só para assinantes.
Utilizando o meu, eu lhe enviarei pessoalmente o aviso
.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui