Chove. Aproveita o tempo, se te obriga
A ficar aí, sem sair. Pensa...
Aproxima o teu rosto da vidraça,
Que se embaça – olha! – quando expiras.
Não vês agora o que há lá fora;
E tu nem vês a chuva, só a ouves,
Batendo contra as pedras lá da rua
Como o teu coração, na consciência tua...
|