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Erotico-->TININHA DE TODOS OS PRAZERES -- 22/01/2004 - 01:03 (OLYMPIA SALETE RODRIGUES - 2 (visite a página ROSAPIA)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TININHA DE TODOS OS PRAZERES

O telefone tocou, acordando César de um sono profundo.
- Alouuuuu.... Ahãnnnnnn...!!! – se espreguiçou.
- Ei... ei Fofinho!... Tava dormindo?
- Quem é? Sabe que horas são?
- Seu malcriado, e pra mim tem hora?
- Ei??? Será que tô sonhando? É você, Tininha?
- Arre, acordou... Claro que sou eu!
- Menina, como eu poderia saber? Não esperava mesmo. Fala! O que me conta depois de tanto tempo? Pode falar que tô bem acordadinho...
- Tô ligando pra dizer que te quero, vem pra cá, vem!
- Ei, agora?
- Mas não é fim de semana? Pois pega o carro e vem me ver...
- Só ver?
- E por acaso nós dois conseguimos “só ver”? (rs...)
- Ah, fala sério? Não judia de mim.
- Mas tô falando sério. Quero te ver, te pegar, te fazer gemer, como sempre... Ou antes: melhor que nunca...
- Ah, nunca vou entender as mulheres! E o teu grande amor? Aquele infeliz que roubou você de mim?
- Ora, garoto, isso já era. Tininha agora tá tinindo, mas é por você, do jeito que cê gosta...
- Ai, não me tenta... Já tô ficando duro...
- Isso, menino, é assim que eu gosto! Pois então, levanta daí que tô te esperando, doidinha, doidinha...
- Tô indo, amor, chego aí de tardinha...
- Eu sabia que vinha... sempre veio...

César não entendia mesmo. Um ano atrás ela dissera que estava apaixonada, dispensou-o sem outra explicação. Custou muito a se conformar. Ligou para ela e disse: “Você conseguiu amar um estranho e não conseguiu me amar de novo.” Ela só respondeu: “Coisas do coração. Não dá pra controlar.” E, agora, liga a esta hora da madrugada e pede que vá até ela, quer fazer amor comigo... quer sacanagem... Pobre de mim! Claro que vou, não posso resistir.

A caminho (a viagem era longa), César só pensava nela. “Vou ver Tininha... vou amar Tininha... vou desforrar esse amor que há mais de vinte anos me faz sofrer... Bendita hora em que aquele amor dela desmoronou... mas será que desmoronou mesmo?... Tininha é tão imprevisível... Daqui a pouco me dispensa de novo... E a segurança dela ao dizer que sabia que eu ia, como sempre... Cara, cê não tem mesmo vergonha na cara... Ah, não, desta vez vou ficar com ela pra mim... e pra sempre...” Prosseguiu viagem assoviando, feito criança feliz que recebe o cobiçado presente.

Quando chegou à cidade, não se atreveu, ligou antes, inseguro ainda.
- Tininha?
- Oi, Fofo, onde está?
- Estou aqui perto de sua casa. Quis ligar antes porque...
- Mas larga disso, tá perdendo tempo, vem que tô te esperando! Empurra o portão que tá só encostado.

Tininha sentada na varanda, aquele sorriso aberto e franco de sempre. O abraço caloroso, o beijo demorado e muito quente. “Sim”, pensou César, “ela parece apaixonada”... Entraram em casa, festinha no cachorro, mais abraços e beijos. César tomou um café e pediu um banho, estava acalorado e cansado da viagem. Ao sair, encontrou Tininha esperando no quarto. Sentou-se ao pé da cama, acariciou seus pés e suas pernas, olhou-a demoradamente, sorriu emocionado e disse: “Tininha, eu te amo do mesmo jeito. Nunca deixei de te amar, você sabe bem disso...” Ela o interrompeu: “César, eu não quero nunca mais falar de amor...” (ao dizer isso tinha os olhos muito tristes, mas rapidamente recuperou o sorriso, não, não era um sorriso, era um olhar entre cínico e irônico). “Fala, querida, o que tem de diferente nesse teu jeito? Fala comigo, conta o que aconteceu, desabafa que em mim pode confiar.” E ela, rindo muito, abreviou o papo: “Vamos deixar de conversa, nada tenho a dizer. Quero é transar, muita sacanagem, prazer de matar... Nada de conversa mole, Fofinho... Vamos aos fatos e aos atos!!!” Ao dizer isso pendurou-se em seu pescoço e o jogou sobre a cama, parecia uma cadela no cio, tirou a roupa dele e a própria roupa, dizendo: “Eu estou enlouquecida. Não quero te dar nada, como sempre fiz. Hoje é a tua vez de dar, dar todo o prazer que desejo, me foder inteira, me fazer doer de tanto trepar.” Ouvindo isso, ele não segurou mais a fome que sentia daquela fêmea que pegava fogo rente ao seu corpo, em movimentos freneticamente sensuais. Ele a percorreu inteira com as mãos e com a boca, lambia e chupava cada pedacinho, mordeu sua bunda, apertou seus seios até que ela gemesse mais de dor que de prazer. “Você sabe como eu gosto, aperta mais e mais, adoro essas suas mãos enormes que sabem fazer doer.” Rolavam na cama entre apertões, risos nervosos, gemidos e gritos, carícias que machucavam, mãos em fúria. Pareciam feras querendo se engolir. Até que ela escancarou as pernas e gritou: “Vem! Vem logo me foder, quero tudo, quero de frente, de trás, de todo jeito que sabemos!” Ele a penetrou de uma socada só, ela gemeu, pediu outra vez, com mais força, com todo o peso, com todo o vigor de seu corpo de macho, agarrando-se aos seus cabelos, mordendo seu ombro, sugando onde quer que sua boca alcançasse. Quando ele gozou e saiu, ela não deu tempo pra nada, virou-se de bruços, arrebitou a bunda e disse, quase suplicando: “Querido, me fode aqui, depressa, ele quer você, tá doidinho de vontade, vai forte e fundo.” Ele teve medo de um fracasso, mas aquelas palavras o encorajaram e produziram tesão suficiente para satisfazer o desejo daquela mulher que lhe parecia uma estranha. Entrou naquele cu que se abria pra ele, convidando, com fome dele. Ela rebolava sem fazer uma pausa, se apertava na cama comprimindo seu pau com as nádegas, empinava de novo e pedia que a socasse mais. “Mais, mais, mais!” E nenhum dos dois sabe o tempo que aquela orgia durou. Sabem apenas que ficaram exaustos, ofegantes, caídos na cama, inertes e felizes. Ela aconchegou a cabeça em seu peito ainda arfante, colocou a mão esquerda em seu ventre, deslizando mansinha em seus pelos e, achando que ela ia adormecer, fechou os olhos, cochilou.

Mas Tininha estava bem acordada e tinha planos. Não queria parar. Deixou-o amolecer por um curto tempo. Ele despertou com ela, na mesma posição, acariciando seu corpo. Passou sua mão macia do ventre às coxas. Ajoelhou-se ao seu lado, beijou seu pênis com carinho, colocou as duas mãos sob sua bunda e deu um pequeno impulso, sem nada dizer, indicando que o queria de bruços. Ele, passivamente, se deixou dominar. Ela deitou-se ao longo de seu corpo, fazia movimentos muito lentos, acariciou seus cabelos enquanto beijava-lhe a nuca e mordiscava-lhe as orelhas. Suavemente levantou-se, sem parar de acariciar suas costas, ajoelhou-se ao lado e, com as duas mãos, fazia leves massagens do pescoço à cintura, batia com os dedos como quem toca, muito docemente, um piano. Com o dedo indicador passou a unha de leve e bem devagar da nuca até o rego da bunda. Ele estremeceu e soltou um suspiro comprido, dizendo: “faz mais, quero mais...” Pensou: “ela trama... ela tem um segredo...” Ela se arrastou um pouco, encostou o rosto em sua bunda, beijou-a inteira, lambeu, amassou aquela carne macia. Calmamente, abriu suas pernas e não economizou carinho em suas coxas, principalmente do lado de dentro, onde as carnes são mais sensíveis. Abriu-as mais, mergulhou a cara entre elas, aspirou longamente seu cheiro, lambeu levemente o saco macio, ouviu-o gemer e parou. Descendo as mãos leves pelas pernas, chegou aos pés e os cheirou primeiro, depois os acariciou por um tempo que parecia não ter fim. Sugou cada dedo de cada um dos pés e, ao sugá-los, se excitava e gemia. Quando bem entendeu, num impulso, virou seu corpo de frente. O pau rijo saltou quando ganhou a liberdade. Ela o agarrou com as duas mãos, beijou-o docemente, abriu os lábios em bico e começou a sugá-lo bem devagarinho, depois mais forte e em seguida o sugou inteiro como a querer engoli-lo. Estava de bunda virada para seu rosto. Ele começou a acariciar seu clitóris, mas ela pediu: “Não, não me excite assim, não quero perder a concentração. Acaricie apenas meus cabelos.” Ele obedeceu, tão dominado estava, dominado inteiro por ela inteira e, naquele momento, por todo o prazer que sentia a cada movimento de mãos e boca que se alternavam na chupada e na punheta. Ah, aquela boca que entrava e saía, ora lenta, ora ligeira, a pressão de sua língua em toda a extensão do pênis, a massagem vibrante que lhe aplicava, as vezes que saía como se fosse parar, mas tomava seu saco com mãos delicadas e chupava dos dois lados, alternando carinho e frisson, depois voltava ao pênis, tomava-o nas mãos e o olhava como que em adoração. Fazia tudo calada, só interrompia às vezes para dizer “meu macho, meu macho”. E isso durou o tempo que ele agüentou. No auge, ejaculou em sua boca. Ela engoliu sua seiva e, tomando o que pôde nas mãos, massageou lentamente os seios com o líquido precioso, no rosto um sorriso luminoso expressando um quase gozo.

Caíram novamente os dois na cama, ainda agarrados, sem nada dizer. Ele apenas suspirou: “ah, como foi bom!”. Ela se masturbou ainda uma vez ante seu olhar extasiado e estarrecido com tanto vigor. Ambos adormeceram. Era noite, muito tarde.

Madrugada. César acordou e demorou um pouco para atinar onde estava. Olhou demoradamente para Tininha dormindo. Ao beijar sua testa, ela se movimentou na cama e parecia acordar aos poucos. Deu uma cochilada e acordou de vez. Virou-se de costas para ele, pressionou seu sexo com a bunda e sentiu seus braços a enlaçarem. Ameaçou levantar-se. Sentou-se na cama, sorriu para ele e o convidou para um banho. Convite aceito, foram os dois pro chuveiro. Foi um banho gostoso, ambos se acariciando, mas nada de excesso. Saíram nus dali. Em seguida um café com bolacha e queijo fresquinho. Uma conversa jogada fora. Algumas piadinhas apimentadas, outras ingênuas mas engraçadas. César estranhava o comportamento de Tininha. Sentia falta dela falando, contando suas histórias, filosofando, ou dizendo versos. Ela sempre queria falar, puxava assunto, achava conversar a coisa mais importante do mundo entre um casal amante. Estava tão mudada! Resolveu falar, comentou a cama daquela noite. Tininha lembrava e ria, ria muito. Deixava-o falar, queria só ouvir. Até que ele falou de amor. Claro que o que fizeram foi amor. Ela ficou muito séria: “Você não entendeu. Eu sou outra mulher. Você tem que aprender a me conhecer de novo. Eu não quero amor, nem o seu nem o de ninguém. Não quero ser amada nunca mais. Nem amigos eu quero. Não quero, definitivamente, esperar mais ninguém. Quero apenas homens, muitos homens, todos bons de cama... Quero sacanagem, quero prazer. Quero fazer muito tudo que fizemos esta noite e o que vamos fazer agora...” Ele a interrompeu: “Agora?! Tininha, não agüento... Você quer me matar?” Ela: “E daí. Já pensou na delícia que é morrer de prazer? Gozar e morrer!!! Uh-la-lá, eu quero essa morte pra mim.” E completou com uma gargalhada gostosa. César insistiu em conversar, queria saber o que aconteceu, o que a fez mudar assim. “Ah, quer saber? Pois te conto rapidinho pra não perder tempo... Amei sim, amei a vida inteira. E o que sobrou pra mim? Amei agora o amor maior e mais bonito. Onde ele está? Ouvi as palavras mais lindas de amor que uma mulher pode desejar. Por que elas se calaram? Simples: elas eram mentiras. E quer ainda que eu acredite no amor?” Ele tentou argumentar: “Você está revoltada!” “Ora, César, sem sermões, sem puritanismo besta. Não estraga o nosso prazer.” Dizendo isso, puxou-o pela mão, destino o quarto. Ele, espantado, não conseguia entender, nunca vira alguém mudar tanto. Ela o atirou na cama, deitou-se sobre ele e falou baixinho: “Ainda quer me amar? Amar uma revoltada? Uma mulher que só quer viver de prazer?” Estava provocando, aquele olhar matreiro não mentia... “Não. Eu quero a mulher que você sempre foi. Essa eu amo demais.” “Então escolha agora: ou me aceita sacana e me dá só prazer, ou vai procurar essa mulher que está idealizando.” Ele sorriu complacente e começou a acariciá-la. Mesmo aceitando o carinho e retribuindo, Tininha foi tomando outra vez os ares de dominadora, expressão se transformando aos poucos. Falou bem baixinho: “Agora eu quero te dar um prazer que você não conhece porque sempre recusou. Vira de novo, me deixa curtir essa bunda gostosa. Quero te foder.” Ele cedeu, virou-se, bunda pra cima, já arfante, prevendo a delícia. E foi... Ela a acariciou muito, deu-lhe tapinhas estalados mas não doídos, lambeu cada lado, beijou, chupou. Esfregou nela os seios, primeiro com leves contatos, depois os amassou de encontro à bunda e gemeu longamente. Com gestos gentis, abriu as nádegas, olhou e cheirou o cu, acariciou-o com os dedos, abaixou o rosto e o excitou com a língua, sempre externamente, até que a endureceu e sua ponta penetrou naquele orifício maravilhoso. César sentiu, se arrepiou mas protestou. Confessou ter medo de gostar e, de repente, se transformar num gay. “O que vão pensar de mim?” Ela parou: “Que absurdo. Você está prestes a saber o que é bom.” “Não, respondeu ele com ar contrafeito, não é bom virar viado...” “Isso é preconceito. Fica como está e me ouve.” Assumiu seu ar professoral, sabia ser mestra nisso. “Você percebe o prazer que me dá quando come meu rabo?” “Claro!” “Veja bem: o cu do macho é biologicamente igual ao da fêmea. Se o meu tem prazer, o seu também pode ter. Hétero ou gay ou mulher, não faz a mínima diferença. Vai, larga de preconceito, me deixa te foder e depois decide se quer parar.” Ele, embora contrariado, concordou. Tininha, paciente, começou tudo de novo. Carícias, fungadas, lambidas... todo o ritual. Quando sua língua melada e gulosa entrou onde queria e se movimentou levemente, ele gemeu e confessou querer mais. Tininha riu vitoriosa. Então fizeram a festa: gel em quantidade e o dedo se aprofundou, bailou gostosamente naquele túnel que se lhe oferecia inteiro. Chegou aos dois dedos de uma só vez. Ele exclamava a cada movimento: “É bom, é bom!” Ela se animava e o animava: “Goza, meu bem, goza tudo, não perde nem um tiquinho desse prazer.” E sentia, ela também, aquele prazer por tabela ao vê-lo estrebuchar, sentindo a maravilha da nova experiência, que, aliás, durou muito tempo e deu nova canseira nos dois.

Depois disso, o sono, corpos leves e satisfeitos. César estava recompensado pelo tempo longo que esperara por ela. Ela descobriu como fora bom deixar de lado a ânsia de amar e ser amada. Cinismo? Não, defesa. Começava ali nova etapa, driblando a vida traiçoeira...

César continuou amando essa mulher que, mesmo mudada, era autêntica, não sabia fingir. Na maior sacanagem ela transpirava amor. E entendeu que ela apenas voltara para a vida antiga em que, com muito amor no coração, conheceu todos os homens que quis e a quiseram. Ele ficou sempre por perto, partilhando todo o bom a que ambos tinham direito no sexo por sexo, o prazer pelo prazer, como ela proclamava agora. Ele mesmo comentava com amigos e todos se interessavam por conhecê-la. Acabaram, ele e ela, formando uma incrível e sadia parceria. Tininha, com o tempo, ganhou fama e apelidos, alguns até muito engraçados, todos muito carinhosos, como “Tininha Cu de Ouro” (desse ela gostou tanto que ameaçou botar seu cu no penhor...). Num certo dia, um homem que tinha fama de grande amante, se viu impotente. Soube de Tininha e a procurou. Pois Tininha o colocou funcionando a contento. Foi quando a chamaram de “Tininha Levanta Defunto”... Ela nunca se ofendeu, até ficou orgulhosa. E um dia recebeu, definitivamente, o nome carinhoso que melhor lhe cabia: “Tininha de Todos os Prazeres”.

E, assim, Tininha seguiu sua vida, trilhando um caminho que já fora seu e ao qual renunciara por um amor que nela foi verdadeiro, mas que não a merecera. Seguiu seu lema de sempre: nada de ciúme, exclusividade é pura besteira inventada por falsos moralistas, o que importava era apenas prazer e mais prazer...

Todos os dias rezava baixinho: bendito seja aquele amor! O amor que, cruel e covarde, a abandonara e, assim, a devolvera para a verdadeira vida, de onde nunca deveria ter saído.

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