Usina de Letras
Usina de Letras
161 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62266 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10379)

Erótico (13571)

Frases (50658)

Humor (20039)

Infantil (5450)

Infanto Juvenil (4776)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6203)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Amar -- 06/09/2006 - 00:38 (Tânia Cristina Barros de Aguiar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
talvez por tola me faça

nessa medida em que me paraliso



quedo-me apenas nas coisas outras

quieta e muda

distante



provavelmente estejas tonto

sem entender esse silêncio

essa aparente calma

- logo eu, sempre incisiva e pronta



confesso-te que as tempestades não cessam

serão sempre as mesmas tormentas

a rodear-me

serão sempre esses murmúrios quentes

atravessando as horas todas



durmo pouco

guardo os recados

releio letra por letra

lambuzo-me,alegro-me

por vezes umedeço os olhos

- resisto sempre



não há o que fazer

não há o que fazer



é como um cansaço

um tédio

quero que escrevas, ligues

mas em seguida me vem esse mormaço

e eu desisto



literalmente, desisto



por vezes me vêem as coisas todas

fogueiras, taças

noites em claro

tentativas de poemas



me vêem lembranças do pé pisado

os lumes na sala e o sofá

- ah, o sofá me encanta



exponho as fotos,ainda

enchem a sala, o quarto

e os perfumes são os mesmos

- rosas vermelhas, canela



raramente escrevo, agora



mas quando escrevo

tu me vens

ainda que seja na forma destes versos

entendiados

de mim

















Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui