Uma das maiores falhas religiosas foi à lenda do pecado original como sendo a relação sexual. O desejo mais benéfico se converter em ofensa ao criador. As repressões sexuais, que não fazia parte de todas as religiões do passado, tornou-se a tônica da era cristã. Enquanto no antigo Egito a relação sexual era rito religioso, a religião hebraica restringiu tanto essa função vital, que, no sábado, dia sagrado dedicado ao criador, os casais deveriam abster-se de relações sexuais. A masturbação também tem sido considerada um pecado. A escritura hebraica fala de Onan, um hebreu que, descontente com o dever de cumprir o levirato (casar-se com a viúva do irmão), interrompia a relação no momento do orgasmo, jogando fora o sêmen, pelo que foi divinamente condenado à morte. Embora Onan não se masturbasse, mas praticasse o coito interrompido, o termo “onanismo” veio a significar masturbação, e o ato tem sido visto como reprovável pelos religiosos
José Ricardo Oliveira Viana
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