Sonhos pequeninos
diante de um chafariz,
borbulha uma imagem
ditando um tempo.
Descida dos rios de chuvas
baixa gotas cristalinas,
do menino ao homem
há surge novos mundos.
Criança ramagem divina
do coerente horizonte,
alma de quem filtra
espaço repleto de versões.
Surgem ladeira com degraus
passo a passo rimas infinitas,
suspirando no silêncio
uma canção espelhada.
Ressurge em traços
os cabelos de uma índia,
nos continentes em busca
da casa dos filhos criativos.
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