NUVENS DE ALEGRIA
Mote: José de Sousa Dantas
Glosa: Silva Filho
São Paulo tem enxurrada
Na sua zona urbana
Falso rio que engana
Quem passa pela calçada.
NATUREZA maltratada
Ao Homem dá a lição
Promovendo arrastão
Sem respeitar qualquer via
A CHUVA TRAZ ALEGRIA
PARA O HOMEM DO SERTÃO.
José Dantas tem o MOTE
Que satisfaz o campônio
Figura sem patrimônio
Querendo água no pote.
No campo tem o seu lote
Para plantar o feijão
Mas a sua plantação
Depende de água fria
A CHUVA TRAZ ALEGRIA
PARA O HOMEM DO SERTÃO.
Se o assunto é NATUREZA
O doutor está no campo
Ao lado do pirilampo
Com toda a sua destreza.
Não se fala em pobreza
Onde Deus faz provação
Pois se não existe pão
Não vai faltar melancia
A CHUVA TRAZ ALEGRIA
PARA O HOMEM DO SERTÃO.
O sertão tem sofrimento
Que não acaba jamais
Mas tem um povo tenaz
Pra cumprir o seu intento.
Com forças do firmamento
Como que um batalhão
Se falta água no chão
Sempre sobra valentia
A CHUVA TRAZ ALEGRIA
PARA O HOMEM DO SERTÃO.
O sertão tem seu destino
Marcado por estiagem
Sem um rio, sem barragem
Resta esperança e tino.
Sofre mãe, sofre menino
Mas não falta previsão
Pra saber que um trovão
Novos tempos anuncia
A CHUVA TRAZ ALEGRIA
PARA O HOMEM DO SERTÃO.
Um tema muito adequado
Nos versos da Paraíba
Com o dom que vem de riba
Dantas dá o seu recado.
Eu venho assim acanhado
Pra seguir o seu refrão
Porque nunca é em vão
Um cordel em pareceria
A CHUVA TRAZ ALEGRIA
PARA O HOMEM DO SERTÃO.
/aasf/
02/04/2012
*Pedindo permissão ao competente e estimado poeta paraibano,
José de Sousa Dantas, a quem dedico admiração e respeito.
“A CHUVA TRAZ ALEGRIA
PARA O HOMEM DO SERTÃO”
|