A nulidade da noite,
Só se preenche,
Por uma lua pendente.
Quando esta, perene,
Presente para sempre,
Na densidade negra,
Do seu sorriso.
Ilumina o precipício
Oculto no meu coração.
Aonde todas as dores,
De um amor sem fim,
Jazem no limite,
Do surreal ocaso da paixão...
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