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Poesias-->ELEGIA DE MIM -- 19/07/2006 - 12:56 (FRASSINO MACHADO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nesta hora inclemente

com os minutos a passar

leio de Andrade a Elegia

para a alma despertar,

os alunos sentados screvem

o que devem e não devem

p ra balança equilibrar.



As cigarras loucamente

protestam o seu calor

e eu cá dentro a recordar

um passado demolidor,

os alunos a pensarem

s é melhor atrás voltarem

e screver com mais rigor.



De Eugénio esta Elegia

pelo muito que já sei

grau difícil concerteza

aos alunos desta grei,

eu já nada duvidando

vão os ditos screvinhando

nos limites da dura lei.



Passei já pelo meio-dia

a natura dorme queda

e a cigarra já não canta

qua a água não corre leda,

e por tudo o que me espanta

já nada aqui me adianta

pois o tempo em mim s enreda.



Na Elegia desta saudade

o poeta em ais diversos

num profundo sentimento

chama alguém que não demora,

e eu escrevendo meus versos

com contornos bem perversos

por virem ao pé da hora ...



Ó tempo, sem paridade,

por não dar fruto que valha,

afasta-me deste tormento

porque já te não entendo

e se a turma inda trabalha

é a razão que me encalha

e co isso nem me arrependo.



Está bem perto o clarim

neste exame Pátria Língua

que o ritmo já abrandou

e o espírito stá à míngua

horizonte bem aberto

sem saber o rumo certo

seja forte ou mansa a língua.



Esta é a Elegia de mim

de um destino arquitectado

que a sorte me deu na roda

no alvor do professorado,

assim sendo nada quero

pois que eu já tudo espero

porque me sinto enfadado !







Frassino Machado

In ODISSEIA DA ALMA
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