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Erotico-->OS CÍRCULOS DA VIDA E DA MORTE (Início do romance) -- 28/12/2003 - 12:13 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PREFÁCIO

Não levando em consideração a nossa conhecida incompetência para o caso, o intermediário deste romance mediúnico insistiu para que fizéssemos uma apreciação sobre ele à maneira de Prefácio. De maneira tal que ficamos sem meios de fugir. Eis porque pedimos aos prezados leitores nos desculpem a pobreza de nossas palavras e não levem em conta esta despretensiosa apresentação do trabalho do confrade que o intermediou da espiritualidade e lhe deu o título de “Os Círculos da Vida e da Morte”.

Segundo as diversas notícias que nos chegam do Mundo Espiritual, há um infinito número de Espíritos agrupados, segundo a afinidade que exista entre eles: são as famosas colônias espirituais. E nessas colônias há de tudo, por assim dizer, mas principalmente escolas de evangelização e preparatórias de candidatos à reencarnação neste planeta.

Numa dessas escolas - proximidade do Brasil - formou-se um grupo de vários alunos que pretenderam e realizaram uma excursão de estudo a diversos países. Primeiramente estiveram no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, depois voaram para a Europa, estudando os diversos casos e coisas da Inglaterra, Alemanha etc. Dali seguiram para o Oriente, para a África e para a Ásia. Em seguida, estiveram na América do Norte, inclusive Alasca, regressando, por fim, ao Brasil, de onde voltaram para a colônia espiritual que os abriga.

Nessas viagens, os alunos espirituais observaram os acertos humanos nalguns casos, mas também os desmantelos, os desgastes, a poluição das águas, a devastação das florestas nas diversas regiões do mundo e principalmente do Brasil. Estudaram a vida de cada ser, no todo e em parte, e depois resolveram transmitir tudo isso, na maneira do possível e do entendimento, aos irmãos terrenos ainda presos ao corpo carnal, um pouco à maneira de romance, com base no Evangelho de Jesus.

Eis um trecho de uma dessas páginas:

“Maciel esclareceu:

— Benditos vocês, irmãos, que, de modo tão simples e emocionado, souberam receber o influxo de estímulos dos orientadores setoriais! Sei que nenhum de vocês, entretanto, saberia explicar como é que conseguiu a turma transformar as sensações de felicidade e prazer, as impressões de paz e amor, em luz capaz de alterar o ambiente, no sentido de favorecer o entendimento da boa vontade dos protetores e benfeitores.”

Mais adiante um trecho da falação de um Espírito:

“Mas as reminiscências dos textos bíblicos não devem pesar substancialmente na deliberação de se prosseguir trabalhando em prol dos semelhantes, mesmo quando atingimos o pináculo da perfeição moral. Hão de perguntar o que fazem os seres nas esferas mais adiantadas, querendo saber se estão preocupados com a desdita dos inferiores e se, por eles, estão infelizes, apesar de estarem em círculos de existência quintessenciada. Kardec responde com facilidade a essa questão. O sábio francês diria que todos as criaturas devem ser responsabilizadas pelo próprio crescimento espiritual, devendo urdir a trama de seu destino, tecendo a manta de que se agasalharão com as virtudes superiores que desembocam na caridade.”

Tomaram parte nessa empreitada, entre outros, os Espíritos por nome Felícia, Tomás, Epaminondas, João, Leopoldo, Roberto, Rogério, Maria e Abigail.

Nada precisamos dizer sobre Wladimir Olivier, em face de vir transcrevendo mediunicamente mensagens espirituais, contos, romances, poesias etc., desde 1978, trabalhos esses citados na última página deste agora apresentado.

Creio que nada mais preciso dizer aos estimados leitores deste livro, a fim de não roubar-lhes o estímulo à sua leitura.


Cristovam Marques Pessoa (aos 86 anos de idade).


Natal, 22.02.97.


OS CÍRCULOS DA VIDA E DA MORTE

Costumeiramente, os grupos trazem temas esquematizados na forma literária mais adequada para a apresentação e a discussão dos tópicos da doutrina espírita. Somos aprendizes e desejamos dar o melhor de nossa capacidade em homenagem ao nosso mestre, nesta “Escolinha de Evangelização”.

Não seremos rebeldes em relação ao roteiro que nos foi determinado para nos adestrarmos no socorrismo cristão. Nosso mentor, o Professor Epaminondas, tem-nos definido que o melhor critério é o de simplificar os escritos. Ainda que elejamos os enredos narrativos, devemos estruturar as mensagens pelo padrão comum.

Dessa forma, definimos, nós do “Grupo da Reapresentação Temática”, a prática do mesmismo, enfadonhos, embora, para os leitores espíritas. Gostaríamos de fugir das prescrições mas deveríamos categorizar-nos, primeiro, como escritores, para adequar os recursos idiomáticos aos temas doutrinários. De qualquer modo, não somos tão canhestros que não consigamos efetuar a transmissão das vibrações em condições de tradução para a linguagem usual.

Referimo-nos, cheios de mistérios, a “círculos da vida e da morte”, como se pretendêssemos resolver seriíssimos problemas existenciais. Não é isso: é o título do livro. Eis a primeira lição que recebemos, qual seja, a de que as palavras podem representar algo elevado, quando, na verdade, têm significado corriqueiro, ao se descobrir a que se referem.

Sendo assim, sugerimos que se interpretem as mensagens com sabedoria, para que a prestação deste serviço socorrista elementar possa ter efeito sadio nas mentes e corações dos amigos.

Creditem a nosso favor o desejo de acertar, para o que solicitamos que nos sigam em curtíssima prece:


Senhor de misericórdia, de amor e de perdão, cá estamos perante vós para rogar que sejamos iluminados por amigos da espiritualidade superior, todos nós empenhados na tarefa de registrar os resultados do nosso debruçar crítico sobre a existência e a criação, sobre o destino dos encarnados e a sublimidade evolutiva dos que se submetem aos preceitos evangélicos, nestes círculos da vida e da morte. Assim seja!

ÍNDICE

Prefácio
Os círculos da vida e da morte
1.— Felícia
2.— A tarefa
3.— Desconfianças
4.— João
5.— Roberto
6.— Felícia condescende
7.— Leopoldo
8.— Rogério
9.— A primeira reunião
10.— Maria
11.— Entrevistas
12.— Rebelião
13.— Epaminondas discursa
14.— Preparativos
15.— Uma idéia de Felícia
16.— Chegada à crosta
17.— A classe se agita
18.— Considerações atualizadas
19.— Definições
20.— No Rio de Janeiro
21.— Sem tempo para nada
22.— A paisagem aérea
23.— A atmosfera
24.— Sob o impacto da megalópolis
25.— O primeiro voluntário
26.— Felícia se abespinha
27.— Conversa íntima com Rogério
28.— No Rio Grande do Sul
29.— O grupo de redação
30.— Inquietações
31.— A viagem prossegue
32.— Sobre o oceano e sobre Londres
33.— O tempo parece refluir
34.— Felícia perante o materialismo
35.— A viagem se apressa
36.— Recepção festiva
37.— Relatórios sucintos
38.— Na América do Norte
39.— Derradeiras inquietações
40.— A cobra morde a própria cauda
41.— Conclusão


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