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Infantil-->Rumpelstilzchen: o diabrete manquitolinha - Lenda dos Grimm -- 04/02/2003 - 18:31 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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texto



Rumpelstilzchen (O diabrete manquitolinha)[s.m.j.]

Era uma vez um moleiro que era muito pobre, mas, que tinha uma filha muito bonita. Certa vez, ele preparou-se e foi a palácio para ter uma audiência com o rei. E disse-lhe:
— Eu tenho uma filha que transforma palha em ouro.
O rei, apaixonado por ouro, ficou muito satisfeito com aquela notícia, e ordenou que lhe trouxessem a filha do moleiro, imediatamente. Em seguida, ele a levou até um depósito cheio de palhas, deu-lhe um tear e disse-lhe:
— Se você não transformar toda esta palha em ouro, durante esta noite, até de manhãzinha, você vai morrer.
Depois disso, a porta do depósito foi fechada e ela ficou ali a sós. E lá se sentou, então, a pobre filha do moleiro, sem saber o que fazer da sua vida, pois, ela não entendia nada daquilo, de como transformar palha em ouro. E seu medo cresceu cada vez mais, até que começou a chorar. Foi quando a porta se abriu, um homenzinho entrou e disse-lhe:
— Boa noite, moleira solteirona, por que você chora tanto?
— Oh— a mocinha respondeu, — eu tenho que transformar palha em ouro, e não sei nada sobre isso.
Disse o homenzinho:
— O que você me dá, se eu lhe ajudar a fazer isso?
— Meu colar. Disse a moça.
O homem pegou o colar, assentou-se em frente ao tear, trançou, trançou, trançou, puxou três vezes e o carretel ficou cheio. Então, pôs um outro, trançou, trançou, trançou, puxou três vezes e o segundo carretel ficou cheio; e, assim, foi em frente, até amanhecer, trabalhando a palha e deixando todos os carretéis cheios de ouro. Quando o rei chegou e viu aquilo, pasmou-se e ficou contente, mas seu coração ficou muito mais ansioso, e ele levou a filha do moleiro para outro depósito de palha, bem maior que o primeiro, e ordenou-lhe que tecesse, do mesmo modo, por toda a noite seguinte, sob ameaça de morte. A moça não sabia como se socorrer e chorou. Então, a porta se abriu uma vez mais, o homenzinho veio e falou:
— O que você me dá, se eu transformar a palha em ouro?
— O anel do meu dedo.
O homem pegou o anel e começou a fiar novamente com o tear, transformando palha em reluzente ouro, até amanhecer. O rei ficou contente com a quantidade que viu, porém, o ouro ainda não era bastante, pois, levou a filha do moleiro para outro grande depósito lotado de palha e disse-lhe:
— Esta noite, ainda, você deve transformar tudo isso em ouro. Se você fizer isso, você será minha esposa.
E pensou mais:
— Pois, não há mulher mais rica neste mundo.
Quando a moça ficou só, o anãozinho veio pela terceira vez e disse-lhe:
— O que você me dá, se eu ainda fiar a palha?
— Não tenho nada mais para lhe dar. Respondeu a jovem.
— Então, prometa-me que, quando você se tornar rainha, sua primeira criança será minha.
— Quem sabe como será isso possível?, pensou a filha do moleiro e, não querendo saber de outro para ajudá-la, prometeu ao homenzinho o que ele exigiu. E, assim, mais uma vez, o anãozinho transformou a palha em ouro. E, quando o rei chegou de manhã, encontrando tudo conforme desejou, manteve sua promessa de casamento e a bela filha do moleiro tornou-se rainha.
Depois de um ano, ela deu à luz uma bela criança, e já não se lembrava mais do anãozinho quando este entrou em seus aposentos, e disse-lhe:
— Agora, dê-me o que você prometeu.
A rainha assustou-se, e ofereceu para o anão todas as riquezas do reino, a fim de que ele deixasse a criancinha, mas, o homenzinho respondeu-lhe:
— Não, prefiro um ser vivo, mais que qualquer tesouro do mundo.
Então, a rainha começou a ficar triste e a chorar tanto que o anão teve compaixão dela, e disse-lhe:
— Dou-lhe três dias de prazo, até que você saiba como me chamo e, então, você poderá ficar com a sua criança.
Por isso, a rainha refletiu a noite inteira sobre todos os nomes que ela, até então, já tinha ouvido alguma vez, e enviou um mensageiro para fora do palácio, a fim de se informar sobre novos nomes de toda parte. No outro dia, o anãozinho voltou, e ela começou a adivinhar:
— Gaspar, Melquíades, Baltazar... E disse todos os nomes da lista que conhecia, mas, o homenzinho, a cada nome que ouvia, respondia:
— Não me chamo assim.
No segundo dia, ela mandou perguntar a todas as pessoas da redondeza, e disse ao anãozinho os nomes mais raros e estranhos, tais como Costela de besta, Carneirinho, Claudicante, mas, ele sempre respondia:
— Não, não me chamo assim.
O mensageiro voltou no terceiro dia, novamente, e contou-lhe:
— Eu não pude achar nomes novos, nenhum mesmo, mas cheguei a um castelo alto, num canto da floresta e, num lugar muito ermo, então, eu vi uma pequena casa e, em frente dela uma fogueira. Em torno dela, saltava um anãozinho bobo, como se fosse um saci, e cantava assim:
— Hoje fico na cozinha,
amanhã eu me preparo para, depois de amanhã,
tomar a criança da rainha;
oh, como é bom saber que é tentativa vã
querer saber que me chamo
Diabrete manquitolinha!
Assim, a rainha ficou muito alegre aquele por ficar sabendo o nome do homenzinho. Ele chegou logo depois e foi dizendo-lhe:
— Então, senhora rainha, como me chamo?
— Você se chama fulano?
— Não.
— Você se chama Anão?
— Não.
— Então, você se chama Diabrete Manquitolinha?
— Quem lhe contou foi o diabo, quem lhe contou foi o diabo!
Gritou o anãozinho, e bateu o pé direito no chão com tanta raiva que a terra se abriu e ele se afundou nela até à cintura. Para completar, em sua ira, agarrou seu pé esquerdo com ambas as mãos e rasgou-se ao meio.
Fonte:www.udoklinger.de








































































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