Recuso-me a acreditar!
A anestesia e o desdenhar.
A sanha que ri,
Ri como artimanha.
Porque a súplica,
Já morreu na barganha.
Quando a esmola,
Esfola o voto.
Descarnando a vontade,
A opinião.
Curral de eunucos!
Emasculados,
Pela falta de visão...
A porta podre,
No palácio de ouro.
Súditos?
Detritos no vertedouro.
Imundo...
Da opressão sistêmica,
Da corrupção.
|