Que formosura dominical.
Dominical – Dominique nique nique sempre alegre esperando alguém...música de harpa comprada na Rua 25 de Março, vem com a “partitura” e tudo, indicadas em bolinhas no estilo um musical do desenho animado do Gasparzinho, acompanhe comigo col mil gol.
Amanheceu e mijaram na cama (em algum lugar presumo, alguém mijou na cama) (e chega de parênteses!).
Com cabelo desarrumado e um mal hálito enquanto na privada bóia um crocodilo feito de bosta, os olhinhos são feijões pretos. Abaixo a tampa e subo em cima, dou descarga, imagino que a pressão inversa ajude no desentupimento voluntário (?).
Sol, lascas de sol no chão cimentado, tomo um banho de sol e imagino-me presidiário, esse pensamento sempre me vem!
Esquentou demais vou pra sombra gelada, agora está frio demais, 8:00 da manhã , quintal de casa.
Pãozinhos/pãezinhos, café de sogra, manteiga, leite longa vida requentado, faxina é ruim, só é bom ver a casa limpa e arrumada depois (mas o antes vem antes do depois...)
Faxinas pras visitas que não vem, ao som de Elza Soares lavo louça.
A casa é uma estufa, água gelada na geladeira, água da SABESP, esse vai vem constante torneira/garrafa/boca/mijo/canos/esgotos/represa/reservatório/canos/torneira/boca...
Dizem que usam quilos e mais quilos de química, parabéns pra eles que conseguem “purificar” a água podre/preta de bosta que a gente bebe.
As folhas da toalha de mesa sorriem ou me sacaneiam?
O vasinho com falsos girassóis não giram porra nenhuma, esperamos chuva pro final de tarde. O que comer no almoço? Num domingo...macarrônico.
Vou ao mercado com cinco contos ½ Kg de bife, o açougueiro pergunta : Patinho, acém... - Bife só quero bife!!!
Com o troco compro um refrigerante de marca duvidosa (se fudeu coca-cola).
14:00 horas e o estômago ronca, vou serrar um feijão de corda na casa do vizinho. Disfarçadamente, cumprimento e elogio o cheiro.
Um convite e eu: não, não precisa já já vou almoçar – ele insiste, era tudo que eu queria, guardo os bifes na geladeira.
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