Usina de Letras
Usina de Letras
156 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62211 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10356)

Erótico (13568)

Frases (50604)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140797)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Erotico-->A Noite de Etna -- 22/12/2003 - 17:37 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Encontrei-te no meio da sala, e indiscreto, sem deixar que a escuridão total te envolvesse, por sobre a roupa mordi os teus seios, te puxei sem receio ao meu quarto, com a boca na tua.
Senti a tua forme atiçar, quando os teus olhos fecharam e as tuas mãos cravaram em minha carne as unhas felinas.
As tuas roupas, as minhas roupas nem tiveram tempo para sair, se misturaram a nossa vontade, se perderam a nossa loucura.
A noite toda, a noite toda quero fazer amor com você, foi o sussurrar das tuas palavras ainda lúcidas.
Daí em diante, feito mulher, me mordeste o peito me colocaste aquecido em gemidos no leito, por várias e várias vezes me bebestes e me comeste num banquete com muita vontade. Ainda sob um apetite
Voraz, me chupasse a boca, me chupasse a língua, e gritastes solenemente, me penetras mais, mais.
Daí em diante, feito homem, te deitei de costas, te mordi a carne, te lambi toda a pele do corpo, te chupei, te senti ardente, te virei de frente, te comi os seios, quando tu me gemias, quando tu me sentias te explorando por dentro, te lambendo, te lambendo, te querendo...
Feitos dois animais a sombra da luz, nosso corpos suavam, nossas forças hesitavam, nossa vontade não desistia, nossas sombras se exibiam até o grito paralelo do gozo de prazer, gostoso naquela imensa noite de um segundo.
A música tocava, a chuva no telhado se ajoelhava, o lençol se rendia, enquanto os nossos corpos ainda tentavam, se encaixavam, se queriam, se roçavam...num feito de carne , osso e muito gosto.
Era um tom amorenado, com branco ajuizado.
Era você, que não parava de me morder, que eu não parava de responder, que eu não parava de te lamber...de sentir na boca, da boca o teu gosto, gostoso salgado, líquido aquoso, quente úmido, pronto para me receber.
Era eu que não parava de te morder, que tu não parava de responder, que não parava de gemer, que não parava de dizer, de dizer coisas que nem sempre eu ouvia com perfeição ou estava na relação convencional dos verbos.
Era eu que não parava, era você que não parava.ora deitada, ora em pé, ora sentada...ora na sala, ora no banheiro, no terreiro, na varanda, ora no carro, nas piscina...até no telhado, quando você e eu gozamos pela última vez.
O dia amanheceu e nós exaustivamente realizados, ainda dormíamos, já no sofá da sala de estar, envolvidos em nossos próprios braços.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui