Passo a passo e sempre após longos silêncios de raciocínio maturado, procurarei construir os alicerces da obra, as paredes, o telhado, as portas e as janelas do poema, até que lhe obtenha a casa mater onde se sinta feliz.
Logo que enfim o edifício esteja concluído, saírei para fora para contemplá-lo. Só então aí decidirei se valerá ou não a pena emoldará-lo em livro a fim de que quiçá reste na estante da memória.
Poemusina = POESIA (Prefácio)
António Torre da Guia |