Desde que Saramago foi nobilitado, se os títulos dos livros sempre me fascinaram, a partir da estranha opção sueca, mais os títulos passaram a funcionar em relação ao pendor literário de meu cérebro. É... Cheiro os títulos e logo quero sentir-lhes o odor por dentro...
Por exemplo... "Vacalhau podre", foi um título que me atraiu... Mas... Oh deus das flores... Por dentro, deparou-se-me um produto inodoro. A perfumada Dani colocou-me a léguas do bacalhau de Quim Barreiros. Cheirei... Zás: nem perfume de feijão brasileiro após quatro dias de percurso intestinal. Senti-me um dos alunos de Pitagoras a fazer queixinhas ao mestre:
- Senhor... Uma das minhas colegas peidou-se, mas não sei quem foi!...
- Ah... Não sabes?... Vou galvanizar-te até ao dealbar do próximo milénio...
Interrogo-me: no ano 3000... Algum dos "humanopatas" entenderá este tão sucinto diálogo?...
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