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Poesias-->Perdidos no Espaço -- 27/02/2006 - 14:41 (Jayro Luna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Perdidos no Espaço

A Irvin Allen, Jonathan Harris e Bob May.



-“Perigo! Perigo!” - “Oh céus!”

Vagando pelo espaço à toa,

Vou de planeta em planeta

Enfrentando como um incréu

Hordas de alienígenas! Voa

Meu chapéu à cauda dum cometa!



Oh! Um ciclope me persegue!

Terremotos, maremotos,

Vindos da quinta dimensão

Invasores! Que não me peguem

Meu cérebro já meio ignoto

Prum controle de televisão!



Eis que encontro, também perdido,

Porém feliz, Jimmy Hapgood!

Eis que sofro um ataque de plantas

Monstruosas! E convido

Um colecionador rude,

A mostrar criaturas! São tantas!...



O espírito de Thaddeus busca-me

Pegar!...Robby, da MGM

Briga com o Robot B9!

Sou agora um rei! Coroa-me!

Pois só um rei que tanto geme,

É um mártir que não comove!



No que toco vira platina,

Mas num planeta obscuro

De nada vale tal poder...

Volto como um velho, ó sina,

Da Sexta Dimensão! Arcturo!

Que diz tolices por saber!



Athena, tão verde, me ilude,

Me rouba o raro combustível!

Num planeta fantasma viro

Escravo de robôs! Que pude

Fazer? Sou um poeta sensível

Na pele dum tolo vampiro!



Bebo u’a poção de explosivos

Que me deu um eremita louco!

Diverte-me o circo do espaço!...

Julgado em tribunal, cativo,

Das galáxias não sou por pouco

Exilado! Mas se o que faço



Por culpado, também me inspiro

Na figurinha dum tal Smith!...

Zumdish me vende u’a falsa musa

E se poeta, me falta o giro

Coeso das idéias! Recite

Meus versos de lira confusa!...



Em Gamma 6, sou desafiado

A lutar co’um anão! Vencido,

Ultrajado, sem forças, sou

Por um vil ladrão seqüestrado

Que julga que eu tenho sabido

Se a princesa do espaço voou...



Descubro um primo alienígena,

Membro da máfia intergaláctica!

“Oh! Céus! Oh! Vida!” Sofro tanto!

A Oeste de Marte, sou um terrígena

Da gangue da cara antipática!...

Quase morro como os santos!...



Se minha lira agora toco,

Sou transportado ao inferno!

Vem um monstro do pesadelo

Roubar-me as emoções aos poucos,

Vilão dourado se faz terno

E um sapo cururu é belo!



Um cavaleiro espacial busca

Um feroz dragão fugitivo!

Porém, o herói é um mentiroso!...

E o dragão: musa da rebusca

Barroca em meus cantos lascivos!...

Eu, apenas um vate ardiloso!



Sou preso por um fabricante

De mil brinquedos siderais!

Palhaço exposto na vitrine

Da grande loja aliciante

Das ilusões espaciais...

Sou só um ser que se abomine?!...



Põe-me um pirata galático

A bordo dum notável barco

À procura dum vil corsário!

Roubo de Thor, um deus fantástico,

O martelo real e um arco...

Fujo do duelo para o armário!



Numa caverna sou um alien!

Tenho a chave dum grã-tesouro!

Escondo Vedra, musa-andróide,

No meu quarto, ela me faz bem!

Um robô-lixeiro, por desdouro,

Guarda meus poemas em tablóides...



Na prisão inter-sideral,

Inicio a fuga dos monstros!

O Ataque dos Homens-relógio

Aprisiona o tempo e elide mal

A forma! Então eu demonstro

A J-5, Zaybo, o poder alógio!



Saboreio frutas explosivas,

Vejo pássaros invisíveis...

Um monumento ao Robô!

U’a cópia da nave à deriva!...

Criaturas da névoa incríveis

Causam-me medo e pavor!...



Farnum B. está à minha caça,

Para expor-me num zoológico

Espacial! Mas eu sou um hippie

Do Universo, e tudo o que eu faça

É pela revolução do ilógico

Amor às canções da desgraça....



Zumdish me propõe um negócio,

Transformar o Júpiter 2

Num bom modelo de resort...

Mas dou refúgio e até ócio

À princesa do gelo, pois,

E ao mercador do tempo e da sorte!...



Sou culpado de colher a flor

Que não devia! Perdi a rota

Que me devolvia à Mãe-Terra!

Perdido no espaço a compor

Canções de cômicas derrotas!

De ser inútil à paz e à guerra!











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