Queria aquela triste tarde,
esta igual que passou,
sentir-te sem bajular-te...
como quem beija e não ficou!
Olhar negro de tristonho,
em dia de morte quase imperceptível,
foi-se a guerra,ódio medonho,
não havia mais, senão o plausível.
O Quadro que observei imensa,
celestial em rompante presença,
apagou-se, queimado, logo depois,
instante roubado, tal doença...
Sob a égide do Oceano,
Torre fria sem dano...
cortou-te a autoritária presença
matando-te em carrilhão piano!
A vida, se havia, era alma,
sorvida pelo fingido dano...
Celestial quadro, azul propano!
Elvira:)
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