São Paulo - Enquanto na prefeitura do Rio de Janeiro os cachorros estão em alta, assumindo postos de assessoria na administração pública, em São Paulo a situação é oposta: os cachorros-quentes correm o risco de extinção.
Uma portaria da Secrataria de Abastecimento do município baniu da merenda escolar o cachorro-quente. Segundo o porta-voz da secretaria, Dernal Santos, a medida visa diminuir "a aculturação imposta pelo imperialismo ianque que invadiu até o cardápio de nossas escolas."
Ao invés de cachorro-quente, milhares de alunos da rede pública de ensino do município irão comer mugunzá, tapioca, broa e rapadura. "A maioria dos estudantes é de filhos de nordestinos", declarou Santos. "Eles têm o direito de conhecer a cultura dos seus pais."
O refrigerante também foi banido. Em seu lugar entra o caldo de cana.