Paramos nesse longo caminho.
Paramos nessa longa jornada.
Reverenciamos, agradecemos,
Mergulhamos em nós e recomeçamos.
Outra vez saímos para voltar
Ao ninho fagueiro do Criador...
Que seja amor até a próxima parada,
Que a próxima estação nos encontre
Sempre assim, unidos em prol do amor...
Que o amor não seja só um instante,
Mas que vibre como uma estrela,
Se manifeste em infinitésimos vôos
E sonhos feéricos, na alegria da vida...
Que possamos ter olhos oceânicos
Nos perímetros de nossa visão terrena.
Que possamos ser portadores de esperança
Nos logradouros de rebanhos perdidos.
Que possamos ter espíritos galácticos,
Nos confins de nosso casulo provisório.
Que seja assim até a próxima parada,
Que o universo seja nossa única senda,
E que nossos corações possam unir-se
No uníssono, glorioso, Canto de Luz...
Que há no fim.
© Jean-Pierre Barakat, 24.12.2000 |