Tentei recuperar a memória de
um passado sofrido e, ainda, sofrível no
recôndito do meu ser!
Pensei que fosse proibido sentir você
habitando meu coração e
me condenei decretando degredo à minh alma!...
Cometi alguns equívocos e o
mais acentuado fora o de ter renunciado
à porta de acesso que levaria
meu coração a um doce amor!
Resta-me nesta hora martirizar o não vivido
e uma confusa lembrança misturada a
um amontoado de relíquias intocáveis,
mas que sangram sempre!
©Balsa Melo
Recife - Brasília
31.01.06
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