Às vezes o desânimo pela mediocridade de uns tipos que se consideram juizes da vida e da morte, determinando que homens devem ser honrados, amados e respeitados e os que merecem o desprezo, leva-me a pensar em não mais escrever neste site; ainda mais quando esses espécimes têm uma alucinação brutal por critérios de classificação que beiram o irracionalismo, revelando um ódio extremado apenas explicável por uma patologia crônica de viés ideológico.
Não é preciso dar nomes ao bois, visto que seus mugidos tronitoam constantemente na Usina e em outros pastos menos plurais e democráticos da WEB.
A me alentar e incentivar que continue a labuta nesse caminho árduo das reflexões existe um outro tipo de homens que conseguem fugir de suas prisões intelectuais, olhando o mundo além das paixões que parcializam e infectam sem retorno qualquer análise do mundo.
Um digno representante dessa espécime é Antônio Cândido, o mais respeitado crítico literário do país, cuja visão excepcional de como o Brasil precisa urgentemente de mudanças revela um espírito livre da doença incurável que se chama preconceito.
Ele, um dos mais respeitados intelectuais do Brasil, vai votar no Lula, sem crises de consciência por ajudar um ex-torneiro mecânico sem diploma universitário a chegar ao mais alto cargo público da Nação.
Que as mediocridades tomem nota desse exemplo e retornem ao lixo de onde saíram!
