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Poesias-->... -- 24/01/2006 - 23:10 (Carlos Frederico Pereira da Silva Gama) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O lugar mais terno

Que vejo na treva

A parede do corredor



Arabescos furta-cor

Amarelos, azuis

Preenchedores assim



Nela não me escondo

Não vai sublimar

Os meus pesares



Ela só me fita

Ouve meus gritos

Com desolação



Traços contínuos

De lado a lado

Onde, parede branca?



Ela não me perdoa

Pelos meus ditos

Que dirá os interditos



Ela não me vê nu

De coração e alma

Pois de cor, já cheia



Ela não enterra

Comigo noite afora

Os vestígios do dia



Não ouve minha mudez

Comunicação incomum

Tanto pensar e pesar



Não tem escatologia

Pecados para redimir

Salvações para esperar



Não tem contas a afiar

Na ponta do lápis

Ou dos lábios



Não espera de mim nada

Nem mais nem menos

Pendente, só o tempo



Tem brilho imóvel

Sombras de móveis

Nada para mobilizar



E isso me basta
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